22 de novembro de 2023

Um Filme, Uma Comunidade - Votação



No seguimento, da tertúlia literária sob o tema “Livros que viraram filmes”, vamos realizar uma sessão de cinema, na biblioteca escolar.


Aceda ao link do formulário e escolha o filme e a data.

https://forms.gle/s1dxWA4HFLaFJfB59




15 de novembro de 2023

Olhares sobre Al Berto - Escrita criativa

 

Um Livro, Uma Comunidade - Olhares sobre Al Berto

Aproxima-se a segunda Tertúlia literária deste ano letivo. Para esta sessão, a realizar no dia 22 de novembro, o autor selecionado é o nosso patrono.
Este ano, escolhemos para leitura/conversa a sua obra: Uma existência de papel (in O Medo).

Propomos, neste ano, com caráter voluntário, aliar a tertúlia (a nossa leitura) à escrita criativa. Para quem queira participar neste desafio, as explicações serão apresentadas numa publicação posterior - Olhares sobre Al Berto - escrita criativa

Durante a tertúlia, haverá conversa sobre Al Berto, leitura de alguns poemas, leitura de algumas cartas (desafio), sugestão de novas leituras.

Contamos com a vossa participação!



Feira do Livro


No dia 20, iniciamos a Semana da Escola com uma Feira do Livro que decorrerá até ao dia 30. Venham visitar-nos. O convite é alargado a toda a comunidade educativa. 



14 de novembro de 2023

Olhares sobre Al Berto

Aproxima-se mais uma edição de Olhares sobre Al Berto.

No dia 20 damos início às atividades que integram a Semana da Escola e por inerência a celebração do Dia do Patrono, a 23 de novembro.

Iniciamos a semana com uma Feira do Livro que decorrerá até ao dia 30. Venham visitar-nos. O convite é alargado a toda a comunidade educativa

Convidamos-vos, também, para que no dia 23 participem na atividade "Leitura em voz alta", nas salas de aula, de 1 ou 2 poemas do livro "Uma existência de papel". Podem projetar o(s) poema(s) e pedir a um ou vários alunos que o(s) leiam.
A quem aceitar a proposta, solicitamos que nos enviem uma foto para integrar a retrospetiva da atividade.

"Uma existência de papel" é o livro que está a ser lido para a tertúlia que se realizará no dia 22 às 14h30, na biblioteca escolar.

Finalmente, aos colegas de português, sugerimos, ainda, uma tarefa de escrita criativa a realizar, se assim o entenderem, durante a semana.





13 de novembro de 2023

Conhecer a BE - Resultados (MIBE)



Ao longo de duas semanas, as turmas do 7.º ano participaram na atividade - Conhecer a BE - proposta pela biblioteca escolar, no âmbito do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE).Para conhecerem um pouco melhor o funcionamento e o espaço biblioteca, os alunos tinham como tarefa responder a um questionário.
A  todos os alunos participantes, muitos parabéns pela participação e entusiasmo demonstrados. 


Os vencedores, por turma, foram os seguintes:

7.º A - grupo constituído por Artur Qiu, Diogo Silva, Cristhyan Baptista e Aleksandr Paulyukun - 81 pontos

7.º B - grupo constituído por Constança Matos, Benedita Colaço, Leonor Gomes e Luana Santos - 90 pontos

7.º C - grupo constituído por Elisa Zhou, Soraia Cordeiro, Laura Figueiredo e Rita Frade - 88 pontos

7.º D - grupo constituído por Maria Eduarda Costa, Bárbara Veríssimo, Mohamed Abdelli e Paulo Santos - 90 pontos

7.º E - grupo constituído por Sara Santos, Stephany Soares, Maria Rita Mira e Beatriz Martins - 70 pontos


7.º F - grupo constituído por Rafael Oliveira, Francisco Cruz e Bryan Dias - 60 pontos


Todos estes alunos receberam um miminho como recompensa. 




Conhecer a BE (MIBE)



No âmbito do Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE) e para assinalar o Dia da Biblioteca Escolar (23 de outubro), as seis turmas do 7.º ano, dirigiram-se à biblioteca escolar acompanhadas pelas docentes de Cidadania e Desenvolvimento, em sessões individuais para realizarem um jogo, do género "caça à informação": Bibliotablet - Conhecer a BE.
Os alunos, em pequenos grupos, responderam a um questionário sobre o funcionamento da BE, o espaço, a equipa, e ainda sobre livros (sugestões, novidades), filmes, autores, jornais, personalidades...
Foi um momento divertido e de descoberta e de competição.


       

       

      

        



12 de novembro de 2023

Retrospetiva (MIBE) - Apresentação de 𝐒ú𝐛𝐢𝐭𝐨

No dia 17 de outubro, na biblioteca escolar, jorraram PALAVRAS. Palavra?
Umas ditas, outras lidas. Palavras amigas, sentidas, trocadas, saboreadas, poéticas pela voz doce e encantadora de Ana Zorrinho.
Quatro turmas assistiram à apresentação de Súbito, o seu último livro de poesia. Durante a sessão, as suas palavras ecoaram e cativaram os presentes e delas, das ditas, tiraram ensinamentos, das lidas, enlevo!  De todas, algumas ideias para futuros trabalhos de arte! 
Bem haja Ana Zorrinho pelo sorriso, pela disponibilidade e pelas PALAVRAS.


____________súbito


Viajámos
Em súbito ímpeto de amar
Escalada sem (h)a ver chão
Num único fôlego
Súbito
Ímpeto
Um

a querer outro
Os dois
Sós
A quererem(-se)?
Não estar
Só...
E foi só
Queda
Súbito...Ímpeto.





 







11 de novembro de 2023

Retrospetiva - Um livro, uma comunidade (MIBE)



No dia 25 de outubro, realizou-se mais uma tertúlia, a primeira deste ano letivo e a integrar o programa do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE).
O tema desta sessão recaiu sobre romances  que viraram filmes (adaptações). Estiveram presentes 22 tertuliantes: oito alunos, dois funcionários, dez docentes, uma psicóloga e uma ex-professora. Como foram lidos livros diferentes (ver apresentação abaixo) a conversa foi muito e animada e motivadora para novas leituras  e  para os novos "tertuliantes" as opiniões e as "leituras" apresentadas tornaram-se  muito positivas na medida em que descobriram novos autores. Como já é habitual, finalizou-se a tertúlia com chá e bolinhos.

Para a tertúlia de novembro, a realizar na Semana da Escola, vamos ler, como habitualmente, um livro do patrono, ficou decidido que seria Uma Existência de Papel.



Livros lidos e apresentados 





Opinião

O Sentido do Fim, de Julian Barnes

Eram muitas as expectativas, pois foi-me recomendado por gente que aprecia bons livros. Não desiludiu. Pelo contrário, 𝑶 𝑺𝒆𝒏𝒕𝒊𝒅𝒐 𝒅𝒐 𝑭𝒊𝒎 deixou marcas e vontade de ler outros. Já tinha lido 𝑶 𝑷𝒂𝒑𝒂𝒈𝒂𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝑭𝒍𝒂𝒖𝒃𝒆𝒓𝒕, também muito bom, mas este supera-o pelas reflexões que incute e no vazio que deixa no leitor.

O protagonista, Tony Webster, já aposentado, recebe uma missiva que, ao lê-la, vai desencadear um rememorar de todo o seu passado. O tempo da sua juventude com colegas, amigos e namoradas; o casamento, o divórcio,… É o balanço de toda uma vida e que no final não se revela nada positivo.
O teor da carta vai revelar-se surpreendente e enigmático. À medida que vai desvendando o mistério da carta e que não vou revelar, as memórias adensam-se e percebe que cometeu erros que já não consegue nem poderá emendar.
“Se já não posso ter a certeza dos factos reais, posso ao menos ser fiel às impressões que esses factos deixaram. É o melhor que consigo fazer.” (p. 12)

É na condução da apresentação das situações e da reflexão que cada uma espoleta no protagonista, que Julian Barnes, é exímio.
Escrito na primeira pessoa, e com recurso a uma analepse de mais de 40 anos, esta narrativa prende e inquieta o leitor desde o início. A escrita, sublime, sensível e profunda, que tão bem patenteia o estado de espírito e o pensamento do protagonista, vai impor-se ao leitor que a lê avidamente numa ânsia pela descoberta do final como para libertar o protagonista da agitação e da dúvida que o consomem.

Barnes dá-nos uma lição brutal sobre a importância do tempo que tece falhas na memória à medida que o homem envelhece. Na narrativa, ele desenvolve o tema da morte, foca-se nas circunstâncias e naquilo que ficou na memória do protagonista, para o (nos) levar a concluir que a “vida não é só adição e subtração. Também há acumulação, multiplicação da perda, do fracasso” (p. 108) e remorso.

Recomendo vivamente a leitura deste livro. Para convencer os ainda renitentes transcrevo um excerto, que considero sublime, e que sintetiza o entendimento de Barnes sobre a irreversibilidade do tempo ao longo da vida: “Vivemos no tempo – ele contém-nos e molda-nos – mas nunca senti que o compreendesse muito bem. E não me refiro a teorias sobre o modo como cede, recua e dá meia volta, ou poderá existir algures em versões paralelas. Não, falo do tempo comum, quotidiano, que os relógios de pulso e de parede nos garantem passar regularmente. Existe algo mais plausível do que um ponteiro de segundos? E todavia basta a menor dor ou prazer para nos ensinar a maleabilidade do tempo. Há emoções que o aceleram, há outras que o abrandam. Às vezes parece desaparecer – até ao ponto em que desaparece mesmo, para nunca mais voltar. (p. 12)


Graciosa Reis


5 de novembro de 2023

Retrospetiva - Dia Mundial do Animal (MIBE)

 

CRASSA & ESPAB: juntos pelos animais selvagens

 Aprender a fazer a diferença

No dia 9 de Outubro, a ESPAB recebeu a visita da bióloga Carolina Nunes e da veterinária Andreia Gonçalves para apresentarem aos alunos o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) e explicar qual a sua missão. Esta iniciativa teve como enquadramento o Dia Mundial do Animal (4 de outubro), data que a ESPAB, com a colaboração do CRASSA, pretendeu assinalar de forma diferente para sensibilizar os alunos para a diversidade das espécies selvagens na nossa área.

A palestra teve lugar na Biblioteca Escolar e contou com a participação de três turma, 8.ºB, 8.ºF e 10.ºA. 

Diferença entre animais domésticos e animais selvagens

A bióloga do CRASSA desafiou os alunos a apresentarem a sua opinião acerca da diferença entre animais domésticos e animais selvagens. Os alunos foram muito participativos e intervieram de forma muito positiva, apresentando, até, exemplos.

Com este desafio, a bióloga Carolina Nunes quis mostrar aos alunos que os animais selvagens são diferentes dos animais domésticos, mas que, por vários motivos, também adoecem, ficam feridos e precisam de cuidados médicos. Por vezes, esses animais podem ser feridos por outros animais de outras espécies, predadores, ou podem ficar feridos devido à ação, intencional ou não, do homem: atropelamento, colisão com veículos, envenenamento, caça. Estes animais devem ser tratados de forma diferente, num hospital próprio para as suas características.

Como agir se encontrar um animal ferido?

A bióloga Carolina Nunes elucidou os alunos acerca de como agir caso encontrem um animal selvagem ferido, a precisar de ajuda, informando que podem pedir a colaboração da G.N.R, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA). Poderão, também, contactar o CRASSA ou dirigir-se às suas instalações. Neste ponto, a bióloga Carolina Nunes explicou aos alunos onde se localiza o CRASSA, quais os seus contactos e falou acerca da missão de todas as pessoas envolvidas nesta causa, uma equipa que conta também com a ajuda de alguns voluntários.

A veterinária Andreia Gonçalves mostrou, exemplificando, como se deve fazer a aproximação a um animal ferido e como o imobilizar para, depois, o levar para ser socorrido. Trouxe consigo uma caixa onde estaria, na expectativa dos alunos, um animal selvagem. Afinal, o exemplar era um pato de peluche. A veterinária explicou que os animais selvagens, fora do contexto do seu ambiente e habitat, ficam nervosos e até, por vezes, agressivos, motivo pelo qual não foi possível levar um animal para a atividade. Ainda assim, e mesmo com o pato de peluche, os alunos ficaram esclarecidos em relação à forma como devem, com recurso a uma toalha ou pano, segurar num animal selvagem e acomodá-lo numa caixa de transporte para, depois, serem levados para observação.

Os animais do CRASSA: regimes alimentares e especificidades

O CRASSA recebe vários animais, de espécies diferentes, mas os que mais frequentemente chegam ao Centro para serem tratados e reabilitados são aves, como por exemplo, gaivotas, cegonhas, águias, corujas, Bufo Real, Noitibó. De acordo com a bióloga Carolina Nunes, o CRASSA também acolhe ouriços-cacheiros, raposas, lebres e outras espécies.

Uma vez que o CRASSA acolhe animais de diferentes espécies, há a necessidade de adaptar a alimentação e a dieta dos animais às suas características.

A bióloga Carolina Nunes e a veterinária Andreia Gonçalves trouxeram consigo algumas amostras de comida para que os alunos, que estavam muito curiosos, pudessem ver alguns exemplos de alimentos que fazem parte do cardápio dos animais em recuperação. Até ficaram a saber que o ouriço-cacheiro se alimenta de frutas e insetos e que pode comer patê húmido para cão ou gato.

Para além de algumas amostras de alimentos, os alunos tiveram também oportunidade de ver exemplares de penas de algumas aves e observar o bico de uma cegonha.

Tratamento e estímulos de comportamento naturais

De acordo com a bióloga Carolina Nunes, quando os diferentes animais chegam ao CRASSA para serem assistidos, devem receber tratamento adequado à sua situação. Esse tratamento pode passar por administração de medicação, cirurgia, aplicação de talas e ligaduras, fisioterapia.

Enquanto os animais estão em recuperação é importante, esclareceu a bióloga, que estes se sintam como se estivessem no seu habitat natural. Nem sempre é fácil, mas a equipa do CRASSA tenta ao máximo recriar o habitat natural das diferentes espécies, de modo a que estas possam manter, dentro do possível, os mesmos comportamentos. Quando o CRASSA acolhe crias que ficaram órfãs, também é preciso todo um trabalho de reeducação de maneira a que elas desenvolvam os seus instintos básicos, aprendam a caçar, a procurar alimento e aprendam a se defender e proteger para que, quando forem devolvidas à natureza, consigam sobreviver.

Como ajudar os animais e como ajudar o CRASSA?

Para evitar que os animais fiquem feridos e a necessitar de assistência, há alguns comportamentos que o indivíduo pode adotar, como por exemplo: reciclar e não poluir, não utilizar pesticidas, conduzir com cuidado, plantar espécies autóctones para criar abrigo e alimento, organizar ações de limpeza de praias e outros habitats.

O CRASSA ajuda muitos animais ao nível dos tratamentos e reabilitação e, como tal, também o próprio centro precisa de ajuda para poder a continuar a sua missão. A bióloga Carolina Nunes explicou aos alunos como eles e toda a comunidade poderão ajudar o CRASSA: através de voluntariado, por exemplo. Todos juntos, conseguimos fazer mais pelos animais. Através de donativos, o CRASSA precisa de produtos de limpeza para manter o espaço limpo e desinfetado (sacos do lixo, rolo de cozinha, luvas descartáveis, spray desinfetante, lixívia) e de material hospitalar, como Betadine, compressas, ligaduras.

Também é possível ajudar através do apadrinhamento de um animal, contribuindo para seu processo de recuperação. Os padrinhos podem, depois, assistir e participar na devolução do animal à natureza.

A atividade desenvolvida na ESPAB em colaboração com o CRASSA foi interessante, proporcionando aos alunos mais conhecimentos em relação a como agir face a um animal selvagem ferido e sensibilizando-os para a importância do respeito pela biodiversidade e para o seu papel enquanto cidadãos conscientes e interventivos.

A Biblioteca Escolar, em parceria com outros grupos disciplinares e com toda a comunidade educativa, irá desenvolver mais iniciativas no enquadramento da preservação da vida selvagem, pois a ensinar e a consciencializar, estamos a ajudar.


Texto escrito pelos alunos do 8.ºB, sob orientação da docente de Português.