28 de fevereiro de 2024

Encontro com o autor Ondjaki

 


Tertúlia literária em língua inglesa

Em articulação com a disciplina de inglês, no terceiro ciclo e ensino secundário, os alunos e professoras leram, em inglês, um livro que tenha sido adaptado ao cinema e vão partilhar na biblioteca escolar as suas leituras e opiniões. 





18 de fevereiro de 2024

Internet mais Segura 2024


Amanhã, damos início às sessões de sensibilização no âmbito da Internet mais segura. Em articulação com a disciplina de LLED serão abordados os seguintes temas.
7.º ano - Perigos e segurança na internet
8.º ano - Fake news e como verificar veracidade das informação
9.º ano - Direitos de Autor e Chat GPT.






16 de fevereiro de 2024

Retrospetiva - Um livro, uma comunidade


No dia 31 de janeiro, realizou-se mais uma tertúlia literária, a terceira deste ano letivo. 
O tema desta sessão recaiu sobre literatura de viagem 
 Estiveram presentes dezassete tertuliantes: cinco alunos, dois funcionários, sete docentes, uma psicóloga, uma universitária ex-aluna e a Coordenadora interconcelhia das bibliotecas escolares, Lucinda Simões. Como foram lidos livros diferentes (ver apresentação abaixo) a conversa foi muito e animada e motivadora para novas leituras.  A partilha de opiniões e de leituras  permitiu a descoberta de novos livros e autores.
Como já é habitual, finalizou-se a tertúlia com chá e um delicioso bolo de chocolate.

Para a tertúlia de março, a realizar na Semana da Leitura, vamos apostar na literatura no feminino. 
Como habitualmente, será apresentada na biblioteca e em linha uma sugestão de obras. 




Livros lidos e apresentados



Opinião

Líbano, Labirinto, de Alexandra Lucas Coelho

Líbano, Labirinto situa-se entre a revolução e a explosão de 4 de agosto de 2020, no porto de Beirute. Tendo tido pelo meio a pandemia que agravou em muito a derrocada económica do país. Em ambas as situações, Alexandra Lucas Coelho (ALC) deslocou-se ao país, como repórter. Foi a partir das múltiplas conversas que teve em Beirute que escreveu este livro.

Após a explosão no porto, ALC que se encontrava em Portugal percebeu que tinha de partir, de novo, para ver com os seus próprios olhos (não podemos esquecer que o acontecimento foi amplamente noticiado), para sentir e captar tudo. Lá, constatou a enorme devastação da cidade, completamente em ruínas, e a vida miserável da população que permaneceu na cidade, mantendo, apesar de tudo, a esperança numa recuperação.

É nesta toada de deambulação pelas ruas, de recolha de imagens e de depoimentos, de conversas com amigos, revolucionários, mulheres, homens da rua, artistas, poetas, … que ALC nos oferece a sua visão, a sua leitura sobre o Líbano, o Médio Oriente, uma paixão que já tem cerca de 20 anos.

Líbano, Labirinto é um excelente trabalho que põe em evidência a crise, a miséria, a destruição, os mortos, a violência, o papel da mulher, as mudanças histórico-sociais sofridas ao longo dos tempos, as seitas religiosas (18), a cultura, …
A autora recorre à crónica, à reportagem, ao testemunho e à memória difusamente ilustradas com fotografias a cores (350). Numa entrevista à Visão, ALC referiu que não encara este livro como jornalismo, mas sim como não-ficção, isto é mais próximo da literatura. Ainda, segundo ela, esta diferença permite-lhe escrever com total liberdade e assim, “o livro seguiu para onde senti que tinha de ir”.

Ao longo das páginas, o leitor percebe que a opinião de ALC sobre o labirinto que o Líbano vive, não é de agora, não se deve essencialmente a estes poucos dias que esteve no país, mas deve-se às suas vastas leituras, e sobretudo aos anos que dedicou e viveu na região (Líbano, Israel e Palestina)
Concordemos ou não com a sua opinião, não permanecemos indiferentes ao “Mapa de uma história que parece condenada a renascer das cinzas, a voltar às cinzas.” (p. 13); à hospitalidade das suas gentes que partilham o pouco que têm; à esperança de quem acredita que tudo pode renascer.

ALC ganhou com este livro o Prémio Oceanos e na altura o júri referiu, entre outros aspectos, que “a autora constrói um livro poderoso sobre os afetos e a guerra, a angústia e a esperança.” Concordo perfeitamente. É um livro pleno de sensibilidade que nos faculta conhecimentos sobre um povo e um país complexo em constante convulsão, refém de uma divisão religiosa.

Graciosa Reis


12 de fevereiro de 2024

3.ª sessão de Biblioterapia


No dia 9 de fevereiro realizou-se, na biblioteca escolar, a terceira sessão de Biblioterapia com a psicóloga, Ana Sousa.
A atividade consta da planificação do projeto Leitur@sIN - Todos Juntos Podemos Ler - e envolve os alunos com medidas seletivas e adicionais e os alunos do 7.º ano.

Neste encontro de leituras e de conversa foi lido uma crónica do livro O Melhor de Martha Medeiros, de Martha Medeiros que define diversas formas de amar e o livro infantil O que é o Amor, Minimoni?, de Rocio Bonilla

Segundo Minimoni, "o amor não se pode ver, nem tocar, nem pintar... como se pode saber o que é?"
Os alunos conversaram sobre o tema e  tentaram desenhar, pintar, escrever, sobre o amor, os afetos, nas suas múltiplas representações.

Para uns o amor é ... um cão, o mar, uma flor, a família, um amigo, ...

Com estas leituras pretendeu-se assinalar o Dia dos Namorados (14 de fevereiro)





9 de fevereiro de 2024

2.ª Fase - Concurso Leituras na Planície

No dia 6 de fevereiro, aconteceu na biblioteca escolar a 2.ª fase do Concurso de leitura expressiva Leituras na Planície. Foi uma manhã de ansiedade e de festa em torno da leitura e dos livros.

39 alunos compareceram à chamada e, sob a escuta e o olhar atentos das três juradas, leram excertos de História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luís Sepúlveda (7.º ano); Os Sonhadores, de António Mota (8.º ano); Famílias em construção, de Margarida Fonseca Santos (9.º ano); poemas de Manuel António Pina (10.º ano) e de Manuel Alegre (11.º ano). No 12.º não tivemos, este ano, alunos inscritos para ler o belíssimo poema, de Eugénio de Andrade,  selecionado pela equipa da biblioteca. 

Para alguns alunos mais ansiosos (todos sabemos que nestes momentos nem sempre conseguimos gerir as nossas emoções) e mais inseguros (também sabemos que nem todos encaram estas atividades com o empenho desejado) ler e ser apreciado e avaliado por três pessoas que dedicam muito do seu tempo profissional e pessoal à leitura, não é tarefa fácil e para alguns revelou-se um pouco mais complicado.

Inscrever-se num concurso de leitura, seja ele qual for, é um ato de coragem que requer, contudo, trabalho, responsabilidade e respeito para quem nos ouve (pares, professores, juradas, pais, familiares, outros) porque LER, juntar letras, sílabas e palavras, todos sabemos, mas LER BEM, com fluidez, com sentido e com emoção é bem mais complexo e requer muito treino, muitas horas de leitura.

Segundo Eugénio Lisboa, no seu livro Vamos Ler! Um Cânone para o leitor relutante (2021) “O leitor deve reagir, deve focar um olhar dinâmico, enriquecedor e crítico naquilo que lê. O leitor deve pensar naquilo que lê. O bom leitor (sublinhado meu) deve ser um leitor atento, demorado e crítico, não um absorvente passivo e indolente daquilo que lê. (…) Não chega, portanto, gostar de ler, embora seja importante – é preciso gostar de ler, pensando.”

Assim, o aluno/o leitor quando se candidata a um concurso de leitura ou mesmo quando faz uma apresentação de um livro deve ler, reler, quantas vezes for necessário, para se inteirar das palavras e se apoderar do sentido, da mensagem. Só desta forma conseguirá ler com fluidez, com emoção, com prazer.
Faltou este trabalho a alguns (poucos) alunos. Certamente que numa outra oportunidade farão melhor porque participar também é aprendizagem!

Quero dar os parabéns a TODOS os alunos e alunas que se inscreveram e participaram neste concurso, nesta partilha sempre agradável de leitura.

Quero agradecer às professoras de português que souberam motivar os seus alunos.

Quero agradecer à diretora sempre recetiva e apoiante destas iniciativas.

Quero agradecer à minha equipa da biblioteca escolar e a dois alunos (Margarida e Vasco) que selecionaram os excertos e os poemas e apoiaram na organização da iniciativa.

Quero finalmente, agradecer e congratular as minhas comparsas de leitura, de Boas Leituras – Ana Zorrinho, Cristina Fernandes e Fátima Nunes, por terem aceitado prontamente o meu convite e por terem desempenhado, de forma atenta e crítica, a ingrata função de ouvir e avaliar jovens leitores. Todos, os presentes, tiveram a perfeita noção de que não foi fácil pois registaram-se leituras excelentes e o facto de, apenas, se apurar um aluno por ano de escolaridade ainda dificultou mais a decisão final. Tenho a certeza absoluta de que, em certos anos, o/a vencedor/a foi decidido por pormenores.

Antes de referir o nome dos alunos apurados para a fase seguinte, quero, ainda, pedir desculpa por algo que tenha corrido menos bem. Para mim, fica claro que a responsabilidade de levar a bom termo este, e outros, eventos é de todos os envolvidos e que com os erros e as falhas também aprendemos e crescemos.

Agora, sim, indico os nomes das alunas apuradas para a fase seguinte (sim, foram só alunas): Maria Eduarda, Mariana Santos, Leonor Rodrigues, do 3.º ciclo; Margarida Carreira e Sara Moreira do ensino secundário.
Como suplentes ficaram os alunos: Carolina Carvalho, Maria Monteiro, Gonçalo Mestre, do 3.º ciclo e Inês Severino do ensino secundário.

Os meus parabéns!  Desejo às alunas apuradas um excelente desempenho na prova de pré-seleção e espero acompanhá-las à final que se realizará em Évora, no dia 27 de maio e não no dia 29 como já anunciado.



2.ª fase Concurso Leituras na Planície - Kizoa Movie Maker





6 de fevereiro de 2024

Outro Olhar


A disciplina de Educação Visual promove a sensibilidade para outras perspectivas do real, entendendo que a visão humana é tanto mais completa quanto mais conhecedora das suas limitações e  particularidades face aos restantes animais da Terra.
Olhar para os outros e procurar entendê-los para melhor actuar e desenvolver comportamentos respeitadores é uma atitude que deve ser valorizada e aprofundada.
Como exercício disciplinar, os alunos do 8.º ano fizeram a ampliação de imagens. Utilizaram o método da quadrícula, com enfoque no contraste de cor, em produções mono e policromáticas. Utilizaram diversos materiais como: grafite, lápis de cor, canetas e pastel de óleo. Fizeram pesquisa sobre o animal seleccionado, com incidência nas particularidades e características do seu sistema visual. Descobriram que existem diferenças consideráveis não apenas na morfologia do olho, como também na captação e interpretação da luz, que são determinantes para olhar para o meio de modo muito próprio.
Para mostrar o seu trabalho, os alunos convidam a visitarem a mostra de trabalhos, “Outro Olhar”, patente na biblioteca escolar da ESPAB.

Professora Orientadora:
Raquel Ventura (Educação Visual)
Alunos Autores do 8.º ano Turmas envolvidas: A,B,C,D,E


5 de fevereiro de 2024

ESPAB - PONTO DE RECOLHA - CRASSA


Continuamos a recolher donativos de produtos de limpeza para manter o espaço limpo e desinfetado (sacos do lixo, detergente de loiça, rolo de cozinha, luvas descartáveis, spray desinfetante, lixívia) e de material hospitalar (Betadine, compressas, ligaduras, soro fisiológico e água destilada).

Este mês, cabe às turmas do 10.º ano de entregar donativos.

Apelamos à vossa participação.
Deixem os vossos donativos na caixa que se encontra no átrio da ESPAB junto à reprografia.





2 de fevereiro de 2024

Leituras na Planície - 2.ª fase

No dia 6 de fevereiro, pelas 9.30h, realiza-se, na biblioteca escolar, a fase do concurso Leituras na Planície que visa apurar 1 aluno por ano de escolaridade. 
O Júri será constituído por um elemento do Centro de Artes de Sines, um elemento da comunidade, um elemento da biblioteca escolar do Agrupamento de Escolas de Sines.

Os alunos apurados participarão na prova de pré-seleção que integra a fase final que decorrerá na Biblioteca Municipal de Évora, no dia 209 de maio.