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2018-2019
Trabalhos realizados no âmbito dos DAC pelos alunos das turmas do 7.º ano.
7.º A
Trabalho realizado pelas alunas Andreia e Mariana
Cartaz realizado por vários alunos (identificação no próprio cartaz)
Dois poemas escritos pelos alunos Vsevol, Mariana, José, Diogo, Leonor e Maria
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2018-2019
Trabalhos realizados no âmbito dos DAC pelos alunos das turmas do 7.º ano.
7.º A
Trabalho realizado pelas alunas Andreia e Mariana
Cartaz realizado por vários alunos (identificação no próprio cartaz)
Dois poemas escritos pelos alunos Vsevol, Mariana, José, Diogo, Leonor e Maria
O Mar
Para cuidar
do mar,
Devemos
reciclar,
Devemos
atuar,
Vamos
começar
Para o mar
ajudar.
Reciclar é
magia
Estamos
todos em sintonia.
O pessoal
podia
Utilizar
outra magia.
Já está na
hora
Da poluição
ir embora.
As pessoas
têm de ajudar
Por isso
estamos a alertar!!!!
PLÁSTICO
Os animais marinhos andam a comer
Algo temos que fazer.
Nem em todo o planeta, a água é potável
Todo o plástico é reciclável
Vamos conseguir limpar
O nosso belo mar
Vamos lá pessoal !!!!!!!
Sabemos com quem contar.
A
vida dos animais marinhos devemos melhorar
e
com este poema vamos acabar.
7.º C
Pesquisa feita pela aluna Marta
Pesquisa de letras, músicas e poemas realizada por Gabriela
Trabalho realizado por um grupo de alunos (ver última foto)
7.º D
Pesquisa realizada por um grupo de alunos
7.º C
Pesquisa feita pela aluna Marta
O drama do Mar,
O desassossego do Mar,
sempre
sempre
dentro de nós!
O Mar!
cercando
prendendo as nossas Ilhas,
desgastando as rochas das nossas Ilhas!
Deixando o esmalte do seu salitre nas faces dos pescadores,
roncando nas areias das nossas praias,
batendo a sua voz de encontro aos montes,
baloiçando os barquinhos de pau que vão por estas costas...
O Mar!
pondo rezas nos lábios,
deixando nos olhos dos que ficaram
a nostalgia resignada de países distantes
que chegam até nós nas estampas das ilustrações
nas fitas de cinema
e nesse ar de outros climas que trazem os passageiros
quando desembarcam para ver a pobreza da terra!
O Mar!
a esperança na carta de longe
que talvez não chegue mais!...
O Mar!
saudades dos velhos marinheiros contando histórias de tempos
passados,
histórias da baleia que uma vez virou a canoa...
de bebedeiras, de rixas, de mulheres, nos portos
estrangeiros...
O Mar! dentro de nós todos,
no canto da Morna,
no corpo das raparigas morenas,
nas coxas ágeis das pretas,
no desejo da viagem que fica em sonhos de muita gente!
Este
convite de toda a hora
que o Mar nos faz para a evasão!
Este
desespero de querer partir
e ter que ficar!Pesquisa de letras, músicas e poemas realizada por Gabriela
Trabalho realizado por um grupo de alunos (ver última foto)
7.º D
Pesquisa realizada por um grupo de alunos
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Leitura e opinião do livro Mar de Afonso Cruz por Graciosa Reis, professora bibliotecária
Opinião
Mar - Enciclopédia da Estória Universal, é uma obra extraordinária. Mais uma de Afonso Cruz. Por ordenação alfabética, o leitor vai tendo contacto com histórias que se entrelaçam, acontecimentos, pensamentos, recordações, aforismos, citações tendo sempre o mar como elemento comum.
“A sabedoria é um peixe que cresce na alma”
“Por vezes, passeio pelas recordações que tenho da mãe, sento-me junto ao mar da minha infância”
"Dizem que cada homem é uma ilha, mas, para ser preciso, cada homem é um náufrago."
Nem sempre é fácil de descortinar a realidade do imagético e é este aspecto que, na minha opinião, torna este livro intenso, inquietante, deslumbrante. O leitor facilmente se deixa envolver pela escrita poética e pelas personagens fabulosas de Afonso Cruz. Há mães que diminuem, há um homem com constelações tatuadas no corpo, há o One-eyed-Jonas, há o Elijah- o-impossível, há um bilhete de autocarro de Houston, há cartas de amor em garrafas que chegam à orla da praia, há náufragos, há ilhas, há peixes, há pão... Há textos longos com várias entradas, há textos curtos, há textos de uma só frase… Há poesia!
“ A segunda vez que a vi, tive a ousadia de lhe atirar algumas palavras, e ela teve a bonomia de as receber no colo dos seus ouvidos, como quem embala recém-nascidos.”
Graciosa Reis
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Sob a orientação da professora de educação visual e oficina de artes, os alunos de 8.º ano foram desafiados a realizarem o redesign da capa do livro Mar de Leva de Al Berto. Mais uma vez demonstraram muita criatividade.
Realizou-se ainda uma tertúlia sobre Mar de Leva. Leram-se textos e falou-se de Sines e do poeta. Alguns dos presentes partilharam as suas mémorias sobre a transformação da vila naquela época (1976).
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Para assinalar os 20 anos da atribuição do Prémio Nobel da Literatura (1998) a José Saramago, foram realizadas várias atividades.
Neste projeto insere-se a leitura em voz alta do livro O Conto da Ilha Desconhecida , seguida de uma conversa sobre as ideias principais do texto e a introdução às categorias do texto narrativo. esta ati na disciplina de português e com os alunos do 8.º ano.
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Eras novo ainda
mal sabia reconhecer os teus próprios erros
e o uso violento que de noite eu fazia deles
esta cama de minerais acesos
escrevo para despertar a fera de sol pelo corpo
escorrem aves de cuspo para a adolescência da boca
e junto ao mar existe ainda aquele lugar perdido
onde a memória te imobilizou
enumero as casas abandonadas ao sangue dos répteis
surpreendo-te quando me surpreendes
pela janela espio a paisagem destruída
e o coração triste dos pássaros treme
quando escrevo mar
o mar todo entra pela janela
onde debruço a noite do rosto tocado...me despeço
mal sabia reconhecer os teus próprios erros
e o uso violento que de noite eu fazia deles
esta cama de minerais acesos
escrevo para despertar a fera de sol pelo corpo
escorrem aves de cuspo para a adolescência da boca
e junto ao mar existe ainda aquele lugar perdido
onde a memória te imobilizou
enumero as casas abandonadas ao sangue dos répteis
surpreendo-te quando me surpreendes
pela janela espio a paisagem destruída
e o coração triste dos pássaros treme
quando escrevo mar
o mar todo entra pela janela
onde debruço a noite do rosto tocado...me despeço
Al Berto
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