27 de fevereiro de 2022

O Amor é ...

 

Maratona do Amor... Retrospetiva

Em jeitos de homenagem ao Amor, a Biblioteca Escolar organizou, para o dia 14 de Fevereiro, a Maratona do Amor.

Entre as 9:00h e as 13:30h, ouviram-se as muitas vozes de alunos, professores e assistentes operacionais que se deslocaram à BE para lerem e cantarem o Amor sentido por vários poetas, em português, francês, castelhano, inglês e crioulo, sempre com o acompanhamento do dedilhar dos acordes da guitarra de um aluno. 

Ouviu-se Al Berto, Luís Vaz de Camões, Florbela Espanca, José Saramago, Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen, António Gedeão, Mia Couto, Pablo Neruda, Vinícius de Moraes, José Luís Peixoto, Fernando Pessoa, Almeida Garrett, Maria Teresa Horta, Jorge Palma, Sakutan entre outros que os alunos, ao longo da Maratona, foram selecionando nos diversos livros dispostos e nos seus telemóveis. 

Numa manhã de “casa cheia”, circularam pela BE treze turmas, acompanhadas pelos professores que participaram sempre de uma forma ordeira, entusiasmada e voluntariosa de modo a manter o ritmo que uma Maratona exige, nunca deixando de se ouvir os ecos dos poetas lidos. 

A todos os que, de forma direta ou indiretamente se envolveram nesta partilha do Amor, um grande Bem-Haja! 

Contamos com todo o entusiasmo e carinho demonstrado neste dia de São Valentim, para futuras atividades propostas por esta equipa.





25 de fevereiro de 2022

Semana da Internet mais Segura - Retrospetiva

Este ano para assinalar o Dia da Internet Mais Segura (8 de fevereiro), a Biblioteca Escolar (BE), em articulação com os professores das disciplinas de TIC e LLED, promoveu várias sessões de sensibilização sob o tema "Dicas para ficares mais seguro:"
Assim, ao longo da semana, alunos das turmas do CEF1, 7.º e 8.º anos deslocaram-se acompanhados pelos professores das disciplinas, à BE para participarem nas respetivas sessões.
Foram aulas diferentes e um pouco mais dinâmicas. Os alunos envolveram-se nas discussões promovidas quer pela professora bibliotecária quer pelos professores presentes, resolveram um Kahoot sobre a temática em discussão e, no final, preencheram um pequeno inquérito de satisfação. 















7 de fevereiro de 2022

Avaliação da Atividade - Internet mais Segura 2022

 



Para aceder ao questionário clicar no link seguinte:







Dicas para te sentires mais seguro/a na internet | 3º Ciclo | Kahoot!



Depois de assistires à apresentação Dicas para te sentires mais seguro/a na aula de TIC ou LLED, podes aceder ao Kahoot e resolver as questões.

Diverte-te ! 








Ainda "Olhares sobre Al Berto"


Partindo da obra 𝑨 𝑺𝒆𝒄𝒓𝒆𝒕𝒂 𝑽𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝑰𝒎𝒂𝒈𝒆𝒏𝒔, de Al Berto composta por um poema dedicado a um artista plástico e de uma imagem de pintura, escultura ou fotografia do artista, os alunos do 12.º F, em Oficina de Artes/Desenho A foram desafiados pela professora Maria Neves, a selecionarem um dos poemas constante na obra com a respetiva imagem e a criarem, uma composição gráfica que manifestasse a sua interpretação do poema inteiro ou de um excerto e incluísse um pormenor da imagem.
Partilhamos os trabalhos dos alunos e uma foto da obra do poeta para melhor entendimento.










3 de fevereiro de 2022

Um Livro, Uma Comunidade - José saramago


No dia 26 de janeiro, realizou-se, na biblioteca escolar, mais uma tertúlia, a terceira deste ano letivo. Para assinalar o centenário de José Saramago cada tertuliante leu um livro à sua escolha. 
Foram realizados dois encontros devido à organização dos horários decorrente das normas de segurança, ainda em vigor, seguidas do já habitual  lanche literário composto de chá e bolinhos.

No total das duas sessões, compareceram sete docentes, três alunos, uma ex-aluna e uma assistente operacional. Este número ficou aquém do número de inscritos. Verificou-se que ler Saramago continua a ser um desafio difícil de vencer para alguns,  no entanto, foi ainda assim uma vitória agradável para outros que prometeram ler mais obras.
A conversa foi muito interessante. Falou-se  das obras lidas, evidentemente, mas também do percurso literário do autor. Foram sugeridas muitas mais leituras para além das obras apresentadas. 
No final, ficou decidido que para a próxima tertúlia, a realizar em março, na semana da leitura, o autor selecionado é Tiago Salazar, uma vez que está prevista a sua presença na biblioteca para o dia 8. 




Livros lidos ... 





Opinião 



Objecto Quase integra seis contos breves onde as personagens são, na sua maioria, “coisificadas”, ou melhor dizendo, os objectos são humanizados. Esta característica é evidente nos contos “Cadeira” e “Embargo”. Outros há em que a fantasia, o surreal, o absurdo tomam conta da história e deparamo-nos com uma “animalização” do homem. Em todos, é evidente o tom sarcástico e a crítica à sociedade capitalista, à necessidade do ser humano em possuir bens e à sua dependência.
Ao longo dos seis contos, o autor conduz-nos por caminhos diversos, e que recorrendo a situações surreais, retrata o pessimismo, a depressão, a dependência e a imperfeição do ser humano.
A escrita destes seis contos revela o poder de observação, a capacidade de esmiuçar factos, o sentido crítico e bem-humorado do autor. Os seus textos, apesar de curtos, são autênticos trabalhos literários: descrições detalhadas; metáforas espantosas; histórias criativas repletas de ironia e de intensidade.

Por exemplo, no primeiro conto, “Cadeira”, fica-se pela descrição detalhada e irónica da cadeira que foi atacada pelo bicho da madeira e que vai destruindo o interior da perna que fará cair o homem que nela se senta. Facilmente percebemos que o episódio relata a queda de Salazar. Trata-se se uma alegoria ao fim da ditadura e do sistema vigente. A cadeira representa o poder. Se esta se torna decrépita, insegura, então o poder está decadente e deve ser substituído. É notável a descrição do momento em que o homem se sentou na cadeira, se recostou e finalmente caiu. Por vezes, parece que o narrador se desvia do assunto, tecendo outras histórias, outros factos, mas se o faz é para tornar mais intensa e credível a descrição sem nunca perder o fio condutor da narrativa em curso.

Gostei de todos os contos, mas a minha preferência recai em “Coisas”, o quarto conto. Classificá-lo-ia como uma distopia. As pessoas são hierarquizadas por ordem alfabética (têm a letra desenhada na mão), de acordo com a sua posição social. Tudo é absurdo, as coisas começam a ter reacções humanas, começam a tomar consciência da sua situação: objectos (portas, jarros, marcos do correio, degraus,…) desaparecem misteriosamente, paredes e prédios desabam, relógios deixam de funcionar, sofás têm febre, pessoas ficam nuas, cidades inteiras desaparecem …
Saramago põe em destaque a paranóia individual, mas sobretudo a colectiva, ele anula toda a materialidade e põe a nu o homem para o confrontar com a sua existência, com a sociedade em que se insere e vive de acordo com o que lhe é ditado. O homem torna-se objecto perante a inoperância e tirania do poder. O conto termina com uma réstia de esperança, de mudança porque, afinal, há sempre alguém que luta pela diferença.

Nestes textos, como em toda a obra, Saramago é exímio na crítica social.

Graciosa Reis




2 de fevereiro de 2022

Dia Mundial da Escrita à Mão e Centenário de José Saramago com 𝓐 𝓜𝓪𝓲𝓸𝓻 𝓕𝓵𝓸𝓻 𝓭𝓸 𝓜𝓾𝓷𝓭𝓸


O Dia Mundial da Escrita à Mão, 23 de janeiro, foi assinalado em articulação com o SPO e a disciplina de português do 7.ºano e do CEF1. Para o desenvolvimento da atividade foi aplicado o referencial Aprender com a Biblioteca Escolar.
Esta atividade integra também o programa definido pela biblioteca escolar para comemorar o Centenário de José Saramago. 

Partindo do conto A maior Flor do Mundo, de José Saramago, foram desenvolvidas várias atividades na biblioteca escolar:

i. Visionamento do filme;
ii. Reconto da história pelos alunos;
iii. Leitura em voz alta do conto pela técnica de comunicação e audiovisual, Alexandra Baião;
iv. Apresentação de um PowerPoint elaborado pela psicóloga da escola, Elisabete Vale, sobre a importância da leitura e da escrita à mão no desenvolvimento do cérebro;
v. Debate;
vi. Reescrita (na sala de aula com a professora de português) do conto, de acordo com o apelo final do narrador/autor do conto.