Boas Festas! Muitas e Boas Leituras para 2023!

 

Construindo pontes... Concurso de Cabazes de Natal

Este ano, decidimos dar continuidade à iniciativa "Concurso de Cabaz de Natal" e assim  tornar o Natal de algumas famílias de Sines um pouco mais alegre.
Lançámos o desafio à comunidade escolar de criar o cabaz  mais criativo, tendo ainda como critérios  a utilização de materiais reutilizáveis na sua decoração e a evidência do maior número de elementos a participar. 

Após apurada e difícil escolha dos cabazes de Natal, o júri composto por um elemento da direção, dois professores, uma assistente operacional e três alunos (um de cada ciclo) deliberou o seguinte, por categoria:

7.º E (O cocho) - 3.º ciclo
2.º TL (Loginave) - Cursos
10.º A (Os Trovadores) - Secundário
Biblioteca (Bibliomoças + um) - Adultos

Parabéns a todos os que participaram e se envolveram de forma dinâmica, criativa e solidária.

Os 17 cabazes que concorreram, serão amanhã  entregues aos responsáveis pelo "Projeto  Entre Nós - E7G".  A eles, caberá efetuar a distribuição dos cabazes às famílias.

Dia Internacional dos Direitos Humanos

 

Um Livro, Uma Comunidade - Tertúlia

No dia 23 de novembro, realizou-se a segunda  tertúlia do ano letivo e à semelhança de anos anteriores a conversa e a partilha de leituras incidiu no nosso patrono, mais concretamente, nas obra Trabalhos do Olhar. 

Estiveram presentes um aluno, uma encarregada de educação, dois funcionários, doze docentes, uma técnica especializada, uma psicóloga e uma ex-professora.

A conversa foi animada e motivadora porque vários leitores apresentaram fotografias de Sines relacionadas com os textos/versos da obra lida. Para alguns dos presentes foi a descoberta do poeta e para outros uma revisita à sua escrita. 

Os trabalhos fotográficos irão ficar expostos na BE até ao mês de Janeiro, data de aniversário de Al Berto.

Como já é habitual, finalizou-se a tertúlia com chá lúcia-lima e um delicioso bolo de laranja com cobertura de chocolate.

Para a tertúlia de Janeiro,  vamos ler autores de expressão inglesa. Se possível, escolher livros que abordem os Direitos Humanos ou o Holocausto. Será apresentada uma lista de sugestões de livros.

Opinião

Trabalhos do Olhar, de Al Berto

Revisitar a escrita de Al Berto é uma constante e uma necessidade quer por questões profissionais quer pessoais.

Trabalhos do Olhar estabelece uma relação entre a arte e a vida em que o “olhar” é o regulador da sociedade, da cultura, do poder, da ficção; um “olhar” límpido, atento, explicitamente homossexual que pretende subverter as normas instituídas; um “olhar” que transmite o desejo como matéria-prima da escrita, da sua escrita.

Al Berto usa uma linguagem homoerótica, apropria-se de topos da narrativa de sedução, de engate, de voyeurismo como, por exemplo, em “Truque do gato” (p. 29); o “olhar felino” que almeja o outro, o rapaz:

“(…)

espio o anoitecer, por trás das inexistentes cortinas

apercebo o rapaz com a silhueta do gato morto

junto ao peito, o meu olhar tornou-se felino

sorrio à minha ficção quotidiana

pego num lápis e recomeço a escrever”

É a escrita que alimenta Al Berto, que o mantém vivo, que o liga ao mundo por onde viaja “sem rumo”, que lhe acalenta o desejo, que lhe aviva as memórias que subtrai do “papel fotográfico” e que lhe permite todos os “Trabalhos do Olhar”, bem como revelar “escrevo-te a sentir tudo isto” e “não tenho medo de morrer aqui” . Estas revelações provocam no poeta a necessidade absoluta de escrever entre os silêncios onde se estabelece o caos do passar dos dias e onde se encontram as palavras, as imagens, as fotografias que acabam por restabelecer a ordem.

Al Berto escreve sobre sentimentos, sobre corpo(s), sobre memória, sobre solidão e morte, sobre o mar, a noite, a natureza e o cheiro das cidades costeiras, sobre feridas, sobre a escrita

“(…)

a escrita é um marulhar incessante

imito a paisagem como se te imitasse, ou escrevesse

teu corpo dilui-se nos ossos da página, contamina as cartilagens das sílabas

resta-me o fingimento sibilante das palavras

caminho pelo interior das dunas, apago o rasto de tinta acetinada, sou terra num texto onde não encontro água

só noite e um rumor imperceptível no coração

mais nada” (p. 19)

Recomendo! Muito!

Graciosa Reis

Conta-me histórias... daquilo que eu não li

No dia 21 de novembro, integrando a Semana da Escola,  realizaram-se mais duas sessões do Conta-me histórias dinamizado pela equipa mediadora de leitura do CAS. 

Acompanhados pelas professoras  de Português, os alunos das turmas do 8.º ano, na biblioteca escolar, ouviram atentamente a leitura expressiva de um conto tradicional na voz da Cristina Fernandes que foi magnificamente acompanhada pelos músicos Ana Dias e Pedro Sequeira. 
No final da leitura ainda houve tempo para os alunos manifestarem a sua opinião e colocarem perguntas aos nossos convidados. 

Quanto mais ouvimos, mais gostamos de assistir ao Conta-me histórias... 

Tecendo Vida... Tecendo histórias... Tecendo desenhos...

No âmbito do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, realizaram-se, na biblioteca escolar, dois encontros com a autora Ana Zorrinho, onde se teceram histórias de um tempo só e de todos os tempos…

Inspirados na conversa viva e sentida e nas leituras efetuadas durante a sessão em que estiveram presentes, os alunos de artes do 12.º F, orientados pela professora de Desenho A, Vera Gonçalves, selecionaram textos, parágrafos, frases, versos e ilustraram-nos.

Partilhamos o resultado. 

Olhares sobre Al Berto

Dia 21 é o primeiro dia de atividades que integram a Semana da Escola. E no dia 23, celebramos, habitualmente, o Dia do Patrono (Al Berto)

Assim, venho convidar-vos, mais uma vez, para que no dia 23 participem com a leitura em voz alta, nas vossas aulas,  de 1 ou 2 poemas retirados do livro Trabalhos do Olhar, o mesmo que está a ser lido para a tertúlia que se realizará no mesmo dia às 14h30.

Podem projetar o(s) poema(s) e pedir a um ou vários alunos que o(s) leiam.

Quem aceitar a proposta, gostaria que me enviasse uma foto para que mais tarde possa fazer a retrospetiva da atividade.

Aos colegas de português, sugiro mais uma atividade de escrita criativa que podem realizar, se assim o entenderem, durante a semana.

Após a leitura do poema "Sem título e Bastante breve". proponho o seguinte exercício:

Pedir aos alunos que escrevam um parágrafo em que a palavra que inicia cada frase corresponde, sequencialmente, às palavras presentes no seguinte verso:

" amanheço dolorosamente, escrevo aquilo que posso"

Nota: esta última proposta está obviamente aberta a outras disciplinas.

Entrevista à professora bibliotecária

 No dia 2 de novembro, pelas 8.30 horas, na aula de português, os alunos da turma C do 8.º ano dirigiram-se à biblioteca escolar para realizarem uma entrevista à professora bibliotecária.

Todo este momento foi devida e pormenorizadamente  planeado na aula no âmbito dos conteúdos lecionados pela professora Raquel Campos: a entrevistada foi antecipadamente informada por via de um convite escrito pelos alunos;  ao encontro,  os alunos apresentaram-se munidos de uma câmara de filmar e de microfones (construídos pelos próprios), de cartões identificadores da sua função e de várias perguntas muito pertinentes.

A conversa foi interessante tendo provocado alguns momentos de emoção na entrevistada uma vez que certas perguntas a transportaram para a sua infância ou para memórias que já se encontravam arrumadinhas. 

Um Livro, Uma Comunidade - Al Berto

Para a Tertúlia de 23 de novembro, como habitual, o autor selecionado é o nosso patrono.

Este ano, escolhemos para leitura/conversa a sua obra: Trabalhos do Olhar (in O Medo).

Nestes textos diversos sobre Sines, Milfontes, paisagens, histórias, memórias, gentes… O sentido preponderante é a visão, “o olhar” de Al Berto e o nosso, enquanto leitores.

Propomos, neste sentido, com caráter voluntário, aliar a tertúlia (a nossa leitura) à fotografia partindo da escrita do poeta.

Percorrer ruas, descobrir esquinas, casas e lugares antigos, captar momentos e rostos, descobrir recantos e encantos, beber o azul do mar… Criar ilusões ….

Registar a preto e branco instantes desde a maior solidão à alegria mais solta. TUDO.

Durante a tertúlia, as visões e ilusões fotografadas, serão apresentadas e associadas aos poemas lidos, para posterior exposição na BE, no âmbito da atividade Olhares sobre Al Berto.

Contamos com a vossa participação e os vossos “Trabalhos do Olhar!”

Resultados - Conhecer a BE

Ao longo da semana de 17 a 21 de outubro, as turmas do 7.º ano participaram na atividade proposta pela biblioteca escolar, no âmbito do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE).
Para conhecerem um pouco melhor a biblioteca, os alunos tinham como tarefa responder a um questionário, Google Forms, de 20 perguntas, num total de 36 pontos.
Os alunos constituíram grupos e através de um tablet/smartphone acederam ao link link do questionário "Conhecer A BE da ESPAB" publicado no blogue da biblioteca.

Os vencedores, por turma, foram os seguintes:

7.º A - grupo constituído por André Rosado, Maria Inês Lourenço e Francisca Guerreiro - 27 pontos

7.º B - grupo constituído por Nicole Simões, Alice ledo e Lúcia Mendonça - 28 pontos

7.º C - grupo constituído por Duarte Amendoeira, David Pina e Sebastião Jesus - 28 pontos

7.º D - grupo constituído por Davi Gois, Pedro do Ó e Martim Martinho - 26 pontos

7.º E - grupo constituído por Diana Borges, Mariana Ribeiro, João Gabriel e Gonçalo Chaves - 22 pontos

O questionário apresentava ainda duas questões que permitiram avaliar o grau de dificuldade da atividade e o grau de satisfação dos alunos. Assim, num universo de 36 respostas o resultado foi o seguinte:

Tecendo Vida na escrita e na voz de Ana Zorrinho

 Tecendo Vida

Com os dedos enrolam-se os fios na agulha em voltas contadas,

tece a vida, aninhada no sofá.

Tece nas voltas da vida aquela que brota em si.

Uma camisolinha de lã.

Branca…

Tão branquinha.

Sorri sozinha, os momentos seus.

Com os dedos enrolam-se os fios na agulha em voltas contadas,

tece a vida, sentada no sofá.

Tece nas voltas da vida para o que brota do que de si brotou.

Uma mantinha.

Rosa,

Tão clarinha…

Sorri sozinha, os momentos seus.

Com os dedos enrolam-se os fios na agulha em voltas contadas,

desfia a vida, arqueada no sofá.

Pranta sozinha, os momentos seus.

Histórias de um tempo só, Ana Zorrinho, Ilustrações de Raquel Ventura, Caleidoscópio

Tecendo Vida

No âmbito do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, realizaram-se, nos dias 25 e 26 de outubro, na biblioteca escolar, dois encontros com a autora Ana Zorrinho, onde se teceram histórias de um tempo só e de todos os tempos…

Com a participação de várias turmas e respetivos docentes, Ana Zorrinho vestiu-se e despiu-se, deixou-se ver e sentir e não exigiu menos dos presentes. Impossível não viver (n)as suas histórias, não vivenciar ou não recordar aquele(s) tempo(s), personagens, espaço(s), cheiros, sentimentos.

Com Maria revisitámos as nossas avós, mulheres fortes, muitas vezes sós, que esperam, são pacientes, mas que irradiam vida, dão colo, são facilitadoras, criam memórias.

Na história Em Nome do Pai convivemos e sofremos com a miséria de uma família, a devastação e violação causadas pelo(s) abuso(s) do álcool, a impossibilidade de fugir a um destino traçado, a solidão, a ausência de carinho e o abandono a que são votadas as crianças, o silêncio cúmplice da aldeia, uma mulher que ajuda, antes “só vivia”, depois arranjou vida.

No final do segundo encontro, Ana brindou-nos, ainda, com uma comovente leitura do poema Aniversário, de Álvaro de Campos. Quem não conhecia o poema ficou, decerto, motivado para a leitura de outros poemas.

Estes encontros foram de uma riqueza enorme, por muitas e belas palavras usadas, não os conseguimos descrever. Só mesmo quem viu, ouviu e sentiu, pode guardá-los na memória e fazer deles outras “Histórias de um tempo só”!

5 de novembro - Dia Mundial do Cinema

Para assinalar a efeméride e ainda o centenário de Saramago que termina no dia 16, a BE vai passar, no dia 7 (segunda-feira), o documentário José e Pilar, do realizador Miguel Gonçalves Mendes

A sessão terá início pelas 14.30, na biblioteca.

Um Livro, Uma Comunidade - Tertúlia

No dia 19 de outubro, realizou-se mais uma tertúlia, a primeira deste ano letivo e a integrar o programa do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE

O tema desta sessão recaiu sobre distopias. Estiveram presentes dois alunos, dois funcionários,  nove docentes, uma psicóloga e uma ex-professora. como foram lidos dez  livros diferentes, a conversa foi animada e motivadora para novas leituras. 

As sessões foram animadas com as várias "leituras" e opiniões e para os novos "tertuliantes" a conversa tornou-se muito positiva na medida em que descobriram novos autores.

Como já é habitual, finalizou-se a tertúlia com chá e bolinhos.

Para a tertúlia de novembro, a realizar na Semana da Escola, vamos ler, como habitualmente, um livro do patrono, ficou decidido que seria Trabalhos do Olhar

Conta-me histórias...

Ainda no âmbito da comemoração do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, convidámos a equipa de mediação de leitura do Serviço Educativo e Cultural do CAS para 4 sessões de Conta-me histórias... daquilo que eu não li. 

Este ano, em articulação com as aulas de português, realizaram-se, na biblioteca escolar, nos dias 17 e 21 de outubro,  quatro sessões para os alunos do 7.º ano.
Foi  um deleite ouvir a leitura expressiva do conto tradicional Lindworm pela voz da Cristina Fernandes e com o acompanhamento musical da Ana Dia Correia e do Pedro Sequeira. 
Adorámos ouvir e ver-vos.
Até breve com a mesma ou  novas histórias. 

 

Semana da Formação Financeira

De 24 a 31 de outubro, assinalamos a Semana da Formação Financeira, com propostas de atividades preparadas pelos alunos do ensino secundário.

Acedam e participem quer na leitura de conteúdo quer no preenchimento do formulário. 

Boas escolhas financeiras!

https://padlet.com/apcorreiasvp1964/t15y6gha23cwvg7h

Conhecer a BE

No âmbito do Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE) e para assinalar o Dia da Biblioteca Escolar (24 de outubro), as cinco turmas do 7.º ano, dirigiram-se à biblioteca escolar acompanhadas pelas docentes de Cidadania e Desenvolvimento, em sessões individuais para realizarem um jogo, do género "caça à informação": Bibliotablet - Conhecer a BE.

Os alunos, em pequenos grupos, responderam a um Quiz digital sobre o funcionamento, o espaço,  a equipa da BE, e ainda sobre livros (sugestões, novidades), filmes, autores, jornais, personalidades...

Foi um momento divertido e de descoberta e para alguns até de competição.