24 de abril de 2019

45 anos da Revolução de Abril

Para assinalar os 45 anos do 25 de Abril, os alunos do 2.º ano do Curso Profissional Técnico Psicossocial selecionaram um poema de Ary dos Santos.





Portugal Ressuscitado
José Carlos Ary dos Santos

Depois da fome, da guerra
da prisão e da tortura
vi abrir-se a minha terra
como um cravo de ternura.
Vi nas ruas da cidade
o coração do meu povo
gaivota da liberdade
voando num Tejo novo.
Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido
Vi nas bocas vi nos olhos
nos braços nas mãos acesas
cravos vermelhos aos molhos
rosas livres portuguesas.
Vi as portas da prisão
abertas de par em par
vi passar a procissão
do meu país a cantar.
Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido
Nunca mais nos curvaremos
às armas da repressão
somos a força que temos
a pulsar no coração.
Enquanto nos mantivermos
todos juntos lado a lado
somos a glória de sermos
Portugal ressuscitado.
Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido.



7 de abril de 2019

Alunos da ESPAB conquistaram 3.º prémio no concurso “Quem é Calouste?”

Um grupo de alunos da Escola Secundária Poeta Al Berto conquistou o 3.º lugar, na categoria de música, do concurso “Quem é Calouste?”, com a composição musical “O mundo de Calouste”.

No âmbito da comemoração dos 150 anos do nascimento de Calouste Sarkis Gulbenkian, este concurso tinha o objetivo de dar a conhecer junto dos jovens (dos 15-25 anos) a figura do seu Fundador. Os jovens foram convidados a apresentar, através de manifestações artísticas, as suas interpretações das diferentes fases da vida de Calouste Sarkis Gulbenkian. As categorias em concurso eram a música e as artes visuais texto ou filme, podendo candidatar-se individualmente ou em grupo.

O grupo distinguido com o 3.º lugar na categoria de música era constituído pelos alunos Ana Veiga (violoncelo), Catarina Sousa (violino), Duarte Colaço (contrabaixo), Érica Silva (piano), Érica Machado (violino e percussão) e Leonor Simões (clarinete) e contou com a colaboração do professor Caio Oshiro da Escola de Artes do Alentejo Litoral.

Para além deste projeto, outro grupo de três alunos da escola, Alexandre Santos, José Marcos, Marian Vasiac e Vladyslav Mysnyk, apresentou ainda o vídeo “Quem é Calouste?”.

O prémio foi anunciado e entregue numa cerimónia que decorreu no passado dia 23 de março, na Fundação Calouste Gulbenkian. Para receber o diploma, estiveram presentes os alunos, seus pais e diretora da escola.

Parabéns a todos!





5 de abril de 2019

Ler Pró Ambiente!

O Dia Mundial da Árvore foi assinalado, simbolicamente, no dia 21 por um grupo reduzido de professores e, efetivamente, no dia 28 pelos alunos do 10.º A e por alguns professores. A atividade não foi desenvolvida no dia calendarizado pela razão conhecida de todos e amplamente difundida nos meios de comunicação. 


No âmbito da atividade "Ler pró Ambiente!", dinamizada pela biblioteca escolar e pela disciplina de Biologia e Geologia, foi lida a obra O Homem que plantava árvores de Jean Giono e foram plantadas 4 árvores de fruto e 1 arbusto. Ficou ainda assumido o compromisso por parte de 7 alunos e da professora bibliotecária de todas as quintas feiras, no primeiro intervalo, regarem as árvores plantadas este ano e no ano transato. O grupo "In Progress..." (nome atribuído ao projeto de rega) está altamente empenhado e já cumpriu a primeira rega.
O nosso agradecimento à Câmara Municipal de Sines e ao professor Emérico Gonçalves que ofertaram as árvores de fruto.



4 de abril de 2019

O Conde d’Abranhos seguido de A Catástrofe, de Eça de Queirós

 





OPINIÃO

Fabuloso, mordaz, sarcástico e imperdível. Eça de Queirós, o grande romancista português continua atualíssimo porque muito do que é narrado neste livro assenta perfeitamente nos nossos dias. Portugal continua na mesma: corrupção, oportunismo, lobbies, amizades dúbias e mentalidades pobres. Um país sem alma.
“ O que não tínhamos era almas … Era isso que estava morto, apagado, adormecido, desnacionalizado, inerte… E quando num Estado as almas estão envilecidas e gastas – o que resta pouco vale…”.

Este livro é uma sátira à sociedade portuguesa do século XIX. Escrito em 1878, pela voz de Zagalo, jornalista e secretário particular de Alípio Abranhos, vamos conhecendo as características do protagonista e de todos os que com ele convivem. Pretendendo elogiar Alípio, acaba por revelar a sua verdadeira condição social, a vergonha dos pais pobres que o leva a abandonar a família e mais tarde a negar ajuda, a sua incompetência, a sua bajulação, o seu egoísmo e sobretudo o seu oportunismo. Afinal, o excelente Conde é uma personagem execrável a todos os níveis.

A estratégia de Eça é inteligente, como sempre, porque através desta biografia que pretende ”glorificar a memória deste varão eminente”, critica a sociedade portuguesa da época. Exagera e ironiza a caracterização das figuras ilustres que frequentam as soirées, desanda na educação, na imprensa, no clero, na cultura e na política exercida por homens oportunistas e pouco inteligentes.

É um deleite ler Eça de Queirós.

Graciosa Reis

Um Livro, Uma Comunidade - Eça de Queiroz

No dia 13 de março realizou-se mais uma tertúlia, a terceira deste ano letivo, sobre Eça de Queiroz. Estiveram presentes 3 alunos, uma funcionária, uma psicóloga  e nove docentes. 


A conversa foi animada com as várias leituras sobre o autor em questão e a leitura de alguns excertos. As obras lidas pelos presentes foram os contos "Singularidades de uma rapariga loira"; "O Tesouro"; "Chá e Bolinhos" e"José Matias" e os romances O Primo Basílio, Alves & C.ª, Os Maias e O Conde de Abranhos. 

A próxima tertúlia realizar-se-á no dia 22 de maio e a obra é Que Farei com este Livro? de José Saramago.




3 de abril de 2019

Retrospetiva da Semana da Leitura

Mais uma edição da Semana da Leitura. Várias atividades foram realizadas ao longo da semana:
- Un livre, un plaisir! em articulação com o Dia do Francês;
- Visualização do Filme "E depois matei-te" seguido de debate;
- Tertúlia sobre obras de Eça de Queiroz;
- Vamos todos Ler! 10 minutos!
- Miúdos a votos! (Votar no livro mais fixe)