16 de dezembro de 2019

500 Anos da viagem de Circum-Navegação de Fernão de Magalhães

Está patente na biblioteca escolar uma exposição elaborada pelos alunos do 7.º, 8.º e 10.º (turmas D, E/F) anos para assinalar a efeméride. Várias disciplinas deram o seu contributo na realização de cartazes, na escrita de diários de bordo, na construção de naus, na indicação da viagem num mapa-mundo e num globo, na localização exata dos pontos principais, na marcação da longitude e latitude, na criação de atividades com recurso às ferramentas Kahoot! e Code QR, entre outros artigos/produtos como livros, filmes, ... 




10 de dezembro de 2019

Olhares sobre Al Berto - Retrospetiva


Nesta edição de Olhares sobre Al Berto, integrada na "Semana da Escola", realizaram-se várias atividades: leitura conjunta de textos de Al Berto durante 10 minutos em todas as aulas; construção de uma baralho de cartas com palavras/grafismos pelos alunos de 7.º ano, sob a orientação da professora Maria Neves;  leitura e ilustração da obra "três cartas da Memória das Índias" pelos alunos do 10.º F, sob orientação das docentes Susana Machado e Maria Neves; exposição dos trabalhos; tertúlia literária. 


6 de dezembro de 2019

Três Cartas da Memória das Índias, de Al Berto.

 



OPINIÃO

Reler. Ler de novo. Sempre. O Medo de Al Berto faz parte daqueles livros que me acompanham sempre. De tempos a tempos, volto a ele quer por questões de trabalho (planificação de actividades) quer por gosto pessoal. A escolha, desta vez, recaiu sobre as Três Cartas da Memória das Índias.


Estes três textos remetem o leitor para a época das navegações portuguesas, (“As Índias por descobrir”) terra longínqua, possível destino de Al Berto que não sabe muito bem qual será o seu destino. Para ele, o importante é mesmo partir, fugir, procurar um lugar onde as fronteiras se esbatam…


“não sei o que me espera longe daqui
nem onde pararei de viajar
sei que devo partir de todos os lugares onde chegar
se é que alguma vez vou chegar a algum lugar”


Os destinatários destas três cartas imaginárias (ou não?) são, respectivamente, a mulher, o pai e um amigo.
À primeira, o poeta atribuiu o nome “Carta da árvore triste”; à segunda, “Carta da região mais fértil” e à terceira, “Carta da flor do sol”. Em intertextualidade com um livro de Pyrard de Laval “Tradução e descrição dos animais, árvores e frutos das Índias Orientais”, o poeta explica-nos, assim, a razão pela atribuição destes nomes às cartas.


Na carta à mulher, o sujeito poético refere o seu cansaço em relação à vida comum, ao quotidiano, à rotina “o dia instalar-se-á igual aos outros milhares de dias” e refere também a existência de um amigo cuja amizade não consegue explicar.


Na carta ao pai, o sujeito poético aborda o longo tempo de silêncio existente entre ambos (“há muito que o silêncio se fez entre nós”) e apresenta as razões da sua partida: a monotonia do amor conjugal, a insistência da mulher na realização das tarefas caseiras,


“não sei se o pai poderá compreender esta velocidade
aqui tudo se tornou dia após dia mais doloroso
minha mulher anda atarefadíssima com o arranjo da casa
parece que mais nada existe para ela”


e o encontro de “outras compensações/ a amizade segura de uma amigo”


Finalmente, a carta a um amigo, verdadeira razão do abandono, da partida “queria dizer-te por que parto/ por que amo”. O desejo, a procura insaciável do “tu”, o medo da ausência, da solidão justificam a partida, o isolamento


“estou definitivamente só
estou preparado para o grande isolamento da noite
para o eterno anonimato da morte
mas perdi o medo
a loucura assola-me
preparo a última viagem às Índias imaginadas”


(Re) Leiam Al Berto. Eu, adoro a sua escrita… e vou (re)lê-lo sempre.


Graciosa Reis


Um Livro, Uma Comunidade - Três Cartas da Memória das Índias

No dia 27 de novembro, realizou-se mais uma tertúlia, a primeira deste ano letivo, sobre Três Cartas da Memória das Índias, de Al Berto. Estiveram presentes 8 alunos, uma funcionária,  e cinco docentes. Para o lanche apareceram mais alguns.

A conversa foi animada com as várias "leituras" e opiniões dos presentes sobre o livro em questão.
No final da tertúlia, cada participante referiu a sua carta preferida de entre as três em discussão e concluiu-se que a Carta ao amigo teve mais adeptos. 

No final, foram apresentadas sugestões de leituras para a próxima tertúlia a realizar em janeiro e resultaram duas propostas - Morreste-me e A Criança em Ruínas, ambos de José Luís Peixoto.




5 de dezembro de 2019

Da leitura para a vida

No dia 26, pelas 16h00, a biblioteca escolar dinamizou um debate sobre a «Alfabetização» com a participação de profissionais da Educação (Carolina Palminha, Ana Sobral e Cristina Fernandes). 
No dia 28, pelas 15h30, ocorreu no Auditório do CAS, uma  segunda atividade, também neste âmbito,  com a apresentação de «Dizeres» contando com a presença de sinienses que, conversando com os jovens de 8.º ano, mostraram uma realidade diferente da vida.




4 de dezembro de 2019

Feira do Livro

À semelhança de anos anteriores, para integrar o programa da  Semana da Escola,  a biblioteca escolar promoveu mais uma edição da Feira do Livro. Este ano também contámos com o apoio da Livraria A Das Artes. Obrigada, Joaquim Gonçalves!

A equipa da biblioteca agradece a presença dos alunos, professores, funcionários, encarregados de educação, outros visitantes.