25 de fevereiro de 2014

Jovens não valorizam o poder das soft skills







A forma como as empresas recrutam mudou. Se durante longos anos a prioridade nas contratações recaia sobre os perfis tecnicamente mais fortes e sólidos. Hoje as empresas valorizam um equilíbrio quase perfeito entre a excelência técnica e as competências comportamentais. Um requisito para o qual uma percentagem significativa dos jovens não está consciente.



Os especialistas chamam-lhe “qualificações invisíveis” e atribuem-lhe uma importância crescente.                                      
Estas competências não são adquiridas nos bancos da escola e decorrem, maioritariamente, da experiência e do percurso de vida dos indivíduos, podendo marcar toda a diferença no momento em que um recrutador tem de optar entre dois candidatos. Um trunfo ao qual a maioria dos jovens não está atenta. 

 Formar uma banda, escrever letras de músicas, ter uma intervenção na comunidade, exercer voluntariado, lançar e dinamizar uma campanha de sensibilização para questões ambientais ou a favor dos direitos dos animais são experiências que podem catapultar qualquer currículo para o topo de uma pilha de centenas de CVs e ditar o tão ambicionado “sim” da parte do recrutador; tal o poder que atualmente têm os ensinamentos ”invisíveis” que resultam destas atividades. 

As soft skills estão relacionadas com as atitudes e comportamentos das pessoas, em integração com outras. São comportamentais por natureza e desenvolvem-se através da emancipação dos jovens sobretudo como cidadãos, que ganham, além das competências adquiridas na educação dita formal, outro tipo de qualificações como falar em público, ter argumentos para discutir temáticas diferenciadas ou saber negociar em vários contextos”, explica. 

Texto de Cátia Mateus (adaptado) in Expressoemprego, de 15 de fevereiro 2014


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