Sugestões de Leituras

24 de abril de 2017

ESTES SÃO OS LIVROS PREFERIDOS DOS MIÚDOS

Numa iniciativa inédita, a Rede de Bibliotecas Escolares e a VISÃO Júnior organizaram a eleição dos livros preferidos das crianças e jovens portugueses. Às crianças e jovens, foi dada a possibilidade, através de uma eleição realizada em todas as escolas, de votarem no livro de que mais gostaram até hoje. O processo, semelhante ao de umas eleições políticas, visou promover simultaneamente a leitura e a cidadania, passando por todas as etapas: recenseamento, apresentação de candidaturas, campanha eleitoral, votação e escrutínio dos votos, organizados e participados por alunos. Durante a campanha eleitoral, estes defenderam junto dos colegas os seus livros preferidos – podendo fazê-lo em comícios, cartazes, programas de rádio e televisão, sessões de esclarecimento, debates.
O resultado destas eleições, apurou a lista dos livros que as crianças e jovens portugueses mais apreciam, segundo o ciclo de ensino que frequentam. São eles:
1.º CICLO
1.º O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry
2.º Porque é Que os Animais não Conduzem?, de Pedro Seromenho
3.º O Tubarão na Banheira, de David Machado
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2.º CICLO
1.º A Avozinha Gângster. David Walliams
2.º Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J. K. Rowling
3.º O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry
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3.º CICLO
1.º A Culpa é das Estrelas, de John Green
2.º O Diário de Anne Frank, de Anne Frank
3.º O Rapaz do Pijama às Riscas, de John Boyne
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18 de fevereiro de 2016

Trata-se de um romance que foi finalista da última edição do Prémio LeYa e, apesar de moderno, não deixa de se inscrever numa linhagem literária que inclui autores como Camilo, Agustina ou Mário Cláudio, o que é, aliás, muito curioso, dada a idade da autora. Nuno Júdice diz da prosa deste Rio do Esquecimento, de Isabel Rio Novo, que cada página é «um prodígio de invenção e inovação» e eu faço vénia ao poeta e membro do júri. Sobre o enredo, avançaria, muito resumidamente: No Inverno de 1864, Miguel Augusto regressa do Brasil, onde enriqueceu, e instala-se no Porto com a intenção de perfilhar Teresa Baldaia, torná-la sua herdeira e arranjar-lhe um marido. No mesmo ano, Nicolau Sommersen pensa em fazer um bom casamento, não só para recuperar o património familiar que o tempo foi esfarelando, mas sobretudo para fugir à paixão que sente por Maria Adelaide Clarange, senhora casada e mãe de três filhos. Parece simples? Pois não será. Subvertendo as estratégias da narrativa histórica, com saltos cronológicos que deixam o leitor em suspenso mesmo até ao final, Rio do Esquecimento descreve com saboroso detalhe a sociedade portuense de Oitocentos e fala da morte de uma maneira muito especial. A ler sem moderação.


publicado por Maria do Rosário Pedreira in http://horasextraordinarias.blogs.sapo.pt/rio-novo-339035


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Devemos impor aos jovens um determinado tipo de leitura? de autor?





"Para uma relação viva do leitor com a literatura universal é, importante que ele se conheça a si próprio e, consequentemente, que conheça as obras que agem sobre ele num modo particular, evitando seguir um qualquer esquema ou programa cultural. A via que ele tem de percorrer é aquela do amor, não aquela do dever. O facto de nos obrigarmos a ler uma obra-prima só porque é celebérrima e nos envergonhamos de ainda não a conhecermos seria um grave erro. Cada um de nós deve começar a ler, conhecer e amar aquilo que lhe suscita espontaneamente essa vontade.

Uma pessoa irá descobrir dentro de si o amor pelos belos versos desde os primeiros anos da escola, outra descobrirá o amor pela história ou pelas lendas da sua pátria, outra, talvez o gosto pelos cantos populares, e outra ainda achará atraente e deliciosa a leitura daquelas obras nas quais ela vê serem observados com exactidão e interpretados com uma inteligência superior os nossos sentimentos mais íntimos. As vias são inumeráveis. 
É possível começar pelo livro de leitura escolar ou pelo almanaque, para acabar em Shakespeare, em Goethe ou em Dante.

Não devemos querer domar com a força ou a paciência uma obra sobre a qual ouçamos muitas loas, que tentamos ler, mas não nos agrada, que nos opõe resistência e nos proíbe o acesso; é melhor repô-la onde estava. Por isso, não é necessário convidar e exortar com demasiada insistência os jovens e os muito jovens a uma determinada leitura; deste modo, arriscamo-nos a fazer com que os mais belos livros do mundo, ou melhor, a verdadeira leitura em geral, lhes pareçam odiosos para toda a vida. 

Cada um deve começar onde um poema, um canto, um conto, uma observação lhe tenham agradado e, partindo daí, ele deve ir à procura de coisas semelhantes."

Hermann Hesse, Uma Biblioteca da Literatura Universal.  


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07 de novembro de 2015



Sinopse


"Retrata a história de um menino de seis anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís.

Ao longo da história vão acontecendo vários episódios na vida deste menino, uns mais alegres, outros mais tristes, que nos transmitem uma grande lição de vida e do modo como agir perante diversas situações, pois apesar de ter apenas cinco anos, Zezé já tinha atitudes que qualquer criança comum nunca teria, fazendo-nos então pensar um pouco à cerca de nós mesmos e das nossas atitudes perante determinadas situações."







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21 de abril de 2015




"Ser escritor. O texto ficcional. Dilemas, enigmas e perplexidades do ofício. No vale das contrariedades. Nada do que parece é. O «assertivismo» é um charlatanismo. A valsa dança-se aos pares: escrita e leitura, autor e leitor, personagem e acção, causalidade e verosimilhança, contar e mostrar, o dentro e o fora, a superfície e o fundo. O bico-de-obra do primeiro livro. Por onde começar? Com que começar? Com quem começar? A manutenção do interesse. Não há regra sem senão; não há bela sem razão. Ou o oposto. Riscos, cautelas e relutâncias."



Manual de escritarias  texto de José Mário Silva in Expresso


 Este livro nasceu de um gesto de tremenda generosidade. Autor consagradíssimo, Mário de Carvalho, podia deixar-se ficar quieto, descansadinho da vida, a gizar futuros romances e novelas lá no recato da sua oficina literária. Em vez disso, lançou-se na composição, “ao correr da pena”, de um “guia prático” em que reúne “ observações empíricas surgidas da experiência escrita, da memória do autor e duma ou outra consulta em segunda mão”. Trata-se, nas suas palavras, de um “modesto trabalho”, dirigido a ficcionistas aprendizes, a quem trata por “estimado futuro autor” ou por “escritor-em-progresso”.

A nota prévia esclarece, logo na primeira frase, que não estamos perante um trabalho académico. Não há bibliografias nem notas de rodapé. Colocando-se deliberadamente aquém dos estudos literários e assumindo não ter pretensões no campo da “ teorização narratológica”, Mário de Carvalho limita-se – o que não é pouco- a partilhar o seu saber acumulado, insinuando caminhos, sugerindo obras e autores ( para ler “de lápis em riste”), apelando ao espírito crítico e ao “exercício da curiosidade”, tudo num tom coloquial e faceto, como quem nos pousa no ombro a mão amiga. Inteligentemente, socorre-se de muitos clássicos e pouco dos vivos: “Não houve precisão de desinquietá-los, nem eles carecem de menção. Todas as suscetibilidades podem, assim, permanecer intactas e triunfais. Pior para o autor destas linhas, que reteve a ocasião de elogiar.”

O tom é sempre este: o de um mestre bonacheirão, feliz por revelar, aos discípulos, uns quantos segredos do ofício. Durante a conversa com o leitor (“temos estado aqui a tagarelar”), abarca-se quase tudo: a questão do cânone, as estruturas e técnicas narrativas, o paratexto, os incipits, a escolha dos títulos, os enredos, o problema da verosimilhança, o pacto ficcional, os vários tipos de personagens  (com magníficos exemplos respigados em Eça, Camilo e José Cardoso Pires), a importância da ironia, a necessidade de um “detetor de lugares-comuns”, os diálogos (que nunca são naturais), o trabalho da linguagem, as exigências do estilo.

Não detetamos em Mário de Carvalho, porém, a tentação de pontificar. Sempre que remata um tema, assistimos a um movimento de recuo, como quem assume que as coisas podem ser assim, mas também podem não ser. “ É preciso lembrar, a cada momento, que nestas matérias não há dogmas, nem imposições.” O autor diz de sua justiça, mas apenas isso. Depois, faça cada um à sua maneira, como lhe aprouver.


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27 de janeiro de 2015

Para marcar os 70 ano da libertação de Auschwitz ficam  quatro sugestões de leituras.



Sinopse



"Auschwitz-Birkenau, o campo do horror, infernal, o mais mortífero e implacável. E uma jovem que teima em devolver a esperança. Sobre a lama negra de Auschwitz, que tudo engole, Fredy Hirsch ergueu uma escola. Num lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita esconde debaixo do vestido os frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu. No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias»".





Sinopse



Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 9º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada 


"Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura."





Sinopse




Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3.º ciclo, destinado a leitura autónoma.

"Bruno, de nove anos, nada sabe sobre a Solução Final e o Holocausto. Não tem consciência das terríveis crueldades que são infligidas pelo seu país a vários milhões de pessoas de outros países da Europa. Tudo o que ele sabe é que teve de se mudar de uma confortável mansão em Berlim para uma casa numa zona desértica, onde não há nada para fazer nem ninguém para brincar. Isto até ele conhecer Shmuel, um rapaz que vive do outro lado da vedação de arame que delimita a sua casa e que estranhamente, tal como todas as outras pessoas daquele lado, usa o que parece ser um pijama às riscas."







Sinopse


Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 8º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada 


"Numa escrita inexcedivelmente sóbria e transparente, e através de breves episódios, este romance conduz-nos em crescendo de emoção desde a primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Grande Guerra Mundial, até ao avolumar de crises (inflação, desemprego, assassínio de Rathenau, aumento da influência e vitória dos Nazistas) que por fim a obrigam ao exílio mesmo na eminência de um destino trágico num campo de concentração. Há uma felicíssima imagem simbólica de tudo, que é a do lento avançar de uma trovoada que acaba por estar "mesmo em cima de nós". Assistimos aos rituais judaicos públicos e domésticos, a uma clara atracção alternativa entre a emigração para os E.U. e o sionismo. Fica-se simultaneamente surpreendido pela correspondência e pelas diferenças entre o adolescer e o viver adulto em meios culturais muito diversos, pois há relances de vida religiosa luterana, católica e de agnosticismo à margem da experiência judaica ortodoxa. Perpassam figuras familiares de recorte nítido: os avós da aldeia, o pai, negociante de cavalos, desfeitado por anti-semitas e falecido de cancro, os tios progressistas Franz e Maria, o avô Markus, a amorável avozinha Ester (Kleine Oma), Paul (o jovem quase-namorado que se deixa intimidar pelo ambiente), Kurt (o jovem enamorado assolapado, culto e firme nas suas convicções). A acção é desfiada numa sucessão de fases biográficas progressivamente dramáticas - e nós acabamos por participar afectivamente de um destino ao mesmo tempo muito singular e muito típico, que bem nos poderia ter cabido. Um romance de características únicas na leitura portuguesa - e emocionalmente certeiro". 
Óscar Lopes





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13 de dezembro de 2014

A pedido da professora de português do 10.º ano, Célia Alves, a equipa da biblioteca elaborou uma listagem de livros existentes no fundo documental da biblioteca, como sugestão de leitura para os alunos do 10.º ano. Trata-se de obras escritas na primeira pessoa: diários, cartas, narrativas de viagem, narrativas autobiográficas... 


Consultar aqui: sugestões de leituras



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14 de novembro de 2014


Livro recomendado por Mª do Rosário Pedreira



"O romance Dizem Que Sebastião, de João Rebocho Pais, pode ser um estímulo à leitura dos autores portugueses! Ele narra, de forma simples mas cuidada – e com inegável humor – a história de um homem que se deixou de livros muito cedo e se tornou um tecnocrata, um workaholic dos números. Ganhou muito dinheiro, claro, mas chegou aos 40 e tal anos e percebeu que se encontrava sozinho, pois, com os livros, perdera também o contacto com amigos, ocupando-se apenas de mapas Excel e estratégias de venda. Tentando remediar a situação, resolve convidar uma colega atraente para jantar, mas… é um homem inculto, e o arraso que leva da rapariga deixa-o completamente frustrado e arrependido por ter passado tanta coisa em branco. E, como a sua saúde acusa o toque – o coração fraqueja –, decide tirar um ano sabático e pôr-se em dia com a literatura portuguesa. Quem o ajuda? Um livreiro – só podia ser – mas não só: sentado junto às estátuas de poetas e escritores – Pessoa, Camões, Eça, Camilo, Antero e muitos outros –, Sebastião vai entender o que eles têm para lhe ensinar sobre tudo e mais alguma coisa, incluindo o amor. "




Texto completo: >>>


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9 de novembro de 2012

Leituras para a preparação da sessão "Olhares sobre Al Berto" com a escritora Golgona Anghel .  Estas são as obras publicadas pela nossa convidada. 
A sessão vai acontecer no dia  20 de novembro, pelas 11 horas. 




- Eis‐me acordado muito tempo depois de mim, uma biografia de Al Berto (Quasi Edições, 2006) 


        
"Eis-me acordado muito tempo depois de mim, de Golgona Anghel, é um livro/biografia que captura a poética e o esplendor da vida/escrita de Al Berto, registos desenvolvidos com vivacidade. São retratos, leituras irónicas  honestas, informativas e obtusas, fragmentos do real e do mundo ficcional, retratos para serem apreciados ou devorados feito a escritura do biografado. A biógrafa soube, delicadamente, mapear as várias vidas numa só de Alberto Raposo Pidwell Tavares." (Rodrigo da Costa Araújo)



Cronos decide morrer, Leituras do tempo em Al Berto (Língua Morta, 2013). 

"INSTANTE OU PROCESSO, passagem ou passamento, experiência em negativo do ser, impossibilidade, excepçãp ou hábito, a angústia perante o desconhecido ou a culpa do sobrevivente, temporária ou eterna, grito ou apenas um rumor de fundo, são algumas das caras rotineiras que a cabeça da morte vai ensaiando. Mas de que modo isso se dá na obra de Al Berto?" (Golgona Anghel)



- Edição  dos Diários do poeta Al Berto (Assírio& Alvim, 2012). 

" Editamos textos que não foram preparados para a edição pelo autor. Vamos mostrar o registo diário de algo que servia para um uso pessoal e íntimo. Estamos perante um corpus que se expõe a si mesmo, que se dá no ritmo efervescente da criação mas também na sua fragilidade, na dúvida, no inacabado." (Golgona Anghel)



-  Crematório Sentimental - Guia de Bem-Querer (Quasi Edições, 2007)



"O presente Guia de Bem-Querer deve ser entendido como um instrumento de trabalho elaborado com o objectivo de permitir às partes apresentar os seus articulados e alegações orais na observância das formalidades que o Código do Trabalho Poético considera mais adequadas. Ao mesmo tempo será dado destaque à prática processual seguida pelo Poeta. Em contrapartida, este Guia não se destina a dar instruções estilísticas nem a substituir o corpo das disposições em vigor. (...) o Guia não garante sucesso absoluto nem se responsabiliza pelas eventuais relações contenciosas a decorrer da aplicação do mesmo."




-  Vim porque me pagavam (Mariposa Azual, 2011)





VIM PORQUE ME PAGAVAM,
e eu queria comprar o futuro a prestações.

Vim porque me falaram de apanhar cerejas
ou de armas de destruição em massa.
Mas só encontrei cucos e mexericos de feira,
metralhadoras de plástico, coelhinhos de Páscoa e pulseiras
de lata.

(...)


 Como uma flor de plástico na montra de um talho (Assírio & Alvim, 2013). 


ENCONTRADO NUM CONTENTOR DE RUA,
sem cavalo e sem reino,
o músico,
quase cego, quase surdo,
começa o seu turno,
ainda perseguido pela última garrafa de tinto.

(...)

_________________________

Golgona Anghel nasceu na Roménia, em 1979, mas vive há anos em Portugal, onde estabeleceu residência. Licenciou‐se (2003) em Estudos Portugueses e Espanhóis na Faculdade de  Letras da Universidade de Lisboa, é pós-graduada em Estudos Europeus - Direito Comunitário (2004), vertente jurídica, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e doutorada (2009) em Literatura Portuguesa Contemporânea , na  Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 
O tema da sua tese foi: A Metafísica do Medo - Leituras da Obra de Al Berto.


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